É muito comum que pessoas com dificuldades de memória atribuam essa queixa ao processo de envelhecimento. Outras pessoas podem ficar muito assustadas, com receio de estarem iniciando um processo neurodegenerativo, como a Doença de Alzheimer.
Até certo ponto, é esperado que nossas capacidades cognitivas diminuam com o envelhecimento do cérebro. Contudo, essas mudanças ocorrem principalmente na memória imediata e na velocidade de processamento de informações, preservando a aprendizagem e a memória episódica (como, por exemplo, a recordação de eventos do dia a dia).
Um declínio cognitivo normal do envelhecimento não causa prejuízo na funcionalidade cotidiana, e principalmente na autonomia para realizar atividades. Essas dificuldades, quando presentes, podem ser indicativas de uma doença que merece tratamento.
É importante lembrar, também, que doenças neurodegenerativas como a demência da Doença de Alzheimer não são as únicas causas de prejuízos cognitivos. Depressão, ansiedade, distúrbios do sono, entre outros, podem trazer sintomas semelhantes e devem ser diferenciados por um profissional qualificado.
Na maioria das vezes, testes cognitivos são necessários para avaliar corretamente a queixa. Tratamentos preventivos com intervenções voltadas a um estilo de vida saudável e estímulo cognitivo podem ser indicadas para evitar piora. Para isso, procure um psicogeriatra, neurologista ou geriatra de confiança.
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