A depressão é uma mudança do humor habitual de uma pessoa para um estado persistente de tristeza ou vazio.
Existem alguns transtornos depressivos distintos, que juntos acometem 5,8% da população brasileira (OMS, 2017). A depressão hoje é a segunda doença que mais causa incapacidade para o trabalho ao longo da vida e a primeira entre pessoas jovens, até 24 anos (Ferrari et al, 2016).
O quadro depressivo mais clássico é chamado de Transtorno Depressivo Maior, e é caracterizado por um período de pelo menos 2 semanas com presença, na maior parte do tempo, de humor triste e/ou redução do interesse ou prazer nas atividades. Ocorrem sintomas associados como alterações de sono e apetite, cansaço, alterações cognitivas (pensamento lento ou agitado, dificuldade de concentração, indecisão), pensamentos negativos e pensamentos de morte.
Outros transtornos depressivos são o Transtorno Depressivo Persistente ou Distimia (mais brando e mais crônico) e o Transtorno Disfórico Pré-menstrual.
Os tratamentos de primeira linha para depressão incluem o uso de antidepressivos e/ou psicoterapia, a depender da disponibilidade, preferência do paciente e gravidade do caso.
É importante ressaltar que episódios depressivos também podem fazer parte do curso do Transtorno Bipolar, com diferenças importantes no tratamento. A avaliação por um profissional qualificado é sempre necessária para este diagnóstico e tratamento adequado.